domingo, 10 de agosto de 2008

Tudo há.

Eu decidi subeverter
Transformar todo ponto em discrepância
Todo verbo em vida
Todo incenso em flor.

Todo octógono agora é círculo
E todo cubo é bola
Giram e rodam os sentidos das linhas retas.

Fiz do fogo o descanso
Da tensão... fiz cansaço!
Que a água arde e queima
E transforma na voz o estilhaço.

Do sorriso faço brisa
Do carinho das mãos faço des... alento!
Do pó à massa, passo e junto
Cada tudo de mim
Espalhado por aí.

Feio me soa belo
E até onde alcançam os sentidos de outrem
Encho todos os cantos
Do vigor da poesia que consome e faz viver.

Afinal,
Quanto de mim há em tudo?
E quanto de tudo há em mim?

Melissa Rocha (08/08/08)

2 comentários:

Jenny Faulstich disse...

...o "quanto" naum se sabe... mas bem se sabe que há mais poesia em sua vida, do que vc imagina...

saudações poéticas p/ vc querida amiga artista!!!

"Temos a arte, para que a verdade não nos destrua." (Nietzsche)

um grande privilégio poder sentir seus poemas...

Grd bjo!
Jenny

Anônimo disse...

Oi Você sumiu. Não disse mais nada e se perdeu nessa grande BH. Agora tenho um blog, poderíamos trocar textos e links, o que acha? Dê uma passada por lá quando puder:

altamirandrade.blogspot.com